A noite está tão escura e eu tão sozinha.
Como companhia, só minhas culpas.
Mas de repente
a lua aparece, mesmo que eu não a veja
e um acorde me faz lembrar antigas
e novas coisas.
Esse acorde
é macio como cama de mãe
e amplo como horizonte a caminhar.
E eu desperto do meu egoísmo
e lembro o quanto ainda vivo.
(27.01.2009)
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
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