Há muito tempo, li um texto de que já não lembro a fonte. Mas falava de um homem que, amargurado pelas tristezas e provas da vida, foi procurar um sábio em busca de paz.
Ao chegar ao destino, começou a desfiar na frente do sábio todos os seus infortúnios: a perda da esposa, a derrocada financeira, os filhos que o haviam decepcionado e abandonado. Todos, desastres que aconteceram sem maiores explicações, deixando-o sem nada daquilo que tinha batalhado para conquistar. Finalmente, ele tinha desistido de buscar novos horizontes. "Deus foi duro demais comigo", disse.
Ao que o sábio respondeu: "Sim, Deus foi duro com você. Mas você foi ainda mais duro que Ele".
No Dia do Perdão Universal (que assinala também o início do Novo Ano Maia, como bem lembrou a mana Taís), essa é uma boa lição na qual pensar. Deixemos de procurar a pessoa que, à nossa volta, precisa mais de nosso perdão: ela está mais perto do que pensamos. Tantas vezes desperdiçamos oportunidades por achar que não estamos preparados, que não devemos ou não podemos nos jogar para a vida. Por achar que não somos ou não fomos suficientemente bons para as bênçãos que nos são oferecidas.
Ao chegar ao destino, começou a desfiar na frente do sábio todos os seus infortúnios: a perda da esposa, a derrocada financeira, os filhos que o haviam decepcionado e abandonado. Todos, desastres que aconteceram sem maiores explicações, deixando-o sem nada daquilo que tinha batalhado para conquistar. Finalmente, ele tinha desistido de buscar novos horizontes. "Deus foi duro demais comigo", disse.
Ao que o sábio respondeu: "Sim, Deus foi duro com você. Mas você foi ainda mais duro que Ele".
No Dia do Perdão Universal (que assinala também o início do Novo Ano Maia, como bem lembrou a mana Taís), essa é uma boa lição na qual pensar. Deixemos de procurar a pessoa que, à nossa volta, precisa mais de nosso perdão: ela está mais perto do que pensamos. Tantas vezes desperdiçamos oportunidades por achar que não estamos preparados, que não devemos ou não podemos nos jogar para a vida. Por achar que não somos ou não fomos suficientemente bons para as bênçãos que nos são oferecidas.
Deixemos de nos recriminar pelo que poderíamos ter feito em determinado momento; fizemos daquela maneira porque é o melhor que poderíamos ter feito com aquilo de que dispúnhamos em nosso íntimo. Utilizemos as experiências do passado não como lembranças recriminadores de culpa, mas sim como lições libertadoras de aprendizado.
Deixemos de ter medo de viver algo belo, por achar que aquilo um dia acabará: estaremos desperdiçando o bem mais precioso, o único que realmente existe - o dia de Hoje.
Hoje, decido deixar para trás todo o peso, todos os pensamentos inúteis de sofrimento imaginário. Decido aceitar o outro sem expectativas, mas compreendendo que o que ele me oferece é o que de melhor ele pode oferecer no momento. E assim, procuro construir um Hoje e um Amanhã mais bonitos, baseados no que realmente existe e no que a vida, essa Deusa generosa, pode trazer - sem me encarcerar em expectativas falsas criadas por mim mesma.
Que possamos cultivar, sempre que possível, a filosofia do perdão interno e da generosidade.
E sigamos caminhando, com a leveza do vento. E que bons ventos nos tragam um belo Ano Novo!
(25.07.2007)
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