Estou 6 kg mais magra.
Ganhei de volta uma calça que ia dar embora, porque não servia em mim.
Estou cercada de amigos e pessoas que amo. E que me fazem rir!
Tenho liberdade de escolher para onde ir, e sei como chegar até lá.
Importo-me com o que os outros pensam e sentem. E não tenho vergonha de dizer isso a eles.
Sou correspondida em meus amores mais perenes. Amigos, família, eu mesma.
Então, chegou o fim definitivo da insanidade.
Perdi o medo do pé na bunda. De levar e de dar, quando preciso.
Não
vou mais sustentar situações sem lógica. Ainda que seja a lógica do
desejo. O desejo broxa quando faltam a lógica da ética, do respeito, do
afeto.
E não estou nem um pouco preocupada. Pela primeira vez. É
leve o fato de estar feliz, a sós com a pessoa que mais gosta de mim no
mundo: EU.
Dane-se o medo de desperdiçar chances imaginárias. Foda-se a crise dos 30.
Falta de senso, eu tenho preguiça de você.
Se ser adulto é saber dizer adeus, bem-vinda, maturidade.
Eu te amo, eu mesma. Vamos lá fora, que o sol está brilhando.
(23.10.2007)
terça-feira, 23 de outubro de 2007
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